O QUE É FLUSH?
É possível realizar uma limpeza de linha através da passagem de um material por toda a linha de equipamentos que tenha capacidade de arrastar resíduos de um ingrediente crítico.
Ex: quando se usa um aditivo antimicrobiano melhorador de desempenho (AAMD) na ração 1 e os resíduos deste AAMD não podem contaminar a ração 2, porque este ingrediente é tóxico para o animal que consome a ração 2 ou deixa resíduos nos produtos de origem animal produzidos pelo animal que consome esta ração 2 (carne, leite, ovos...), é necessário limpar a linha.
E esta limpeza de linha pode ser feita através de flushing ou limpeza de arraste.
O flushing consiste em passar um ingrediente (fubá, calcário, casca de arroz...) pela linha para arrastar os resíduos do ingrediente crítico usado na ração anterior e assim limpar a linha para as próximas rações.
Após a limpeza, o material usado para limpar é recolhido. E este material é o flush.
DESTINOS DO FLUSH:
Temos três possíveis destinos para o flush:
1) Resíduo (descarte)
2) Matéria-prima (reprocesso)
3) Material de limpeza (reutilização no flushing)
Vamos falar aqui sobre o terceiro destino que é reutilizá-lo para limpar a linha novamente, antes de descartá-lo.
E este é um destino bastante interessante por três motivos:
a) Economia com menor gasto de material usado para limpar
b) Responsabilidade ambiental por gerar menos resíduos para descarte
c) Economia com menos resíduos para descartar
MAS... talvez você seja como a gente e esteja pensado: VAI LIMPAR SE EU REUTILIZAR?
Esta dúvida também pairava na nossa cabeça, porque afinal de contas usar o flush para limpar é usar um material que já contém resíduos que foram previamente arrastados para limpar novamente.
Será que fazer isso não seria “sujar” a linha ao invés de limpar?
Só tem um jeito de ter certeza, VALIDANDO A LIMPEZA.
Inclusive, validação da limpeza é item do RISCO REGULATÓRIO ZERO.
Por isso, fizemos o estudo de validação.
E o resultado está no gráfico abaixo.
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